Tragédia de Armero
Quando o fluxo piroclástico irrompeu da cratera vulcânica, derretendo as geleiras da montanha e enviando de quatro enormes lahars (deslizamentos de terra vulcânica) montanha abaixo a uma velocidade de 60 km/h. Os lahars aumentaram sua velocidade nos barrancos se dirigindo para os seis principais rios na base do vulcão, engolfando a cidade de Armero e matando mais de 20,000 de um total de 29,000 habitantes.2 As perdas em outras cidades, em particular Chinchiná, trouxe o número total de mortos para 23 mil. Filmagens e fotografias de Omayra Sánchez, uma jovem vítima da tragédia foram publicadas ao redor do mundo. Outras fotografias dos lahars e do impacto do disastre chamaram a atenção mundial abrindo a controvérsia sobre o grau de responsabilidade do governo colombiano junto ao desastre. Um cartaz no funeral em massa em Ibagué dizia, O vulcão não matou 22,000 pessoas. O governo as matou.
Os esforços de socorro foram dificultados pela composição da lama, o que tornava quase impossível andar pela região sem ficar preso. Os socorristas chegaram a Armero cerca de 12 horas depois da erupção, muitas das vítimas com ferimentos graves já estavam mortas. Os trabalhadores ficaram horrorizados com a paisagem de árvores caídas, corpos humanos desfigurados e pilhas de escombros de casas inteiras. Essa foi o segundo maior desastre vulcânico do século 20, atrás apenas da erupção do Monte Pelée em 1902 e é o quarto evento vulcânico desde 1500 em número de mortos. O evento foi uma catástrofe previsível agravada pelo desconhecimento da população da história destrutiva do vulcão,