Tragédia antígona de sófocles

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DOS LIMITES DE ATUAÇÃO DO ESTADO NA TRAGÉDIA ANTÍGONA DE SÓFOCLES

A atitude de Creonte ao impedir o enterro de Polinices irmão de Antígona não foi correta pois como ele representava o Estado, ele teria que agir para realizar o bem comum e Creonte não agiu dessa forma pensando somente nele. Onde a definição de Estado é uma sociedade natural no sentido que decorre naturalmente do fato de homens viverem necessariamente em sociedade, e aspirarem o bem geral que lhes é próprio, isto é o “Bem Comum” , sendo o Estado uma organização político – jurídico, público comum com o governo próprio e território determinado.

Existem duas teorias de formação de Estado que representa bem o governo do Rei Creonte, que são as seguintes: Teoria da Origem Familial ou Patriarcal que é que cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado e a Teoria da Origem em atos de força, de violência ou conquista que a superioridade de força de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mais fraco, nascendo o Estado dessa conjunção de dominantes e dominados, sendo que o Rei Creonte que era irmão de Jocasta vinha de uma família primitiva que ampliou e deu origem a um Estado, sendo assim ele de um grupo mais forte submete ao grupo mais fraco a obedecê-lo.

O Estado tem funções que o Rei Creonte exercia muito bem. A Função Legislativa é uma delas onde era ele mesmo que elaborava as leis; Função Executiva, entretanto ele administrava a sociedade visando seus objetivos concretos e a Função Judiciária porque ele mesmo aplicava a lei ao cidadão em síntese declara o Direito.

Finalizando o rei em questão violou as leis naturais tirando o Direito de Polinices de ser enterrado dignamente por ser considerado um traidor, ele passou por cima das leis Divinas criando a lei onde ele diz que quem o desobedecesse seria morto, sendo que na lei Divina diz que não temos

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