tradição de americanos
A americana Jennifer, no entanto, diz abertamente que está se afastando da cadeia de fast-food, pelo menos em parte. Ela afirma não gostar de saber quantas calorias cada sanduíche possui.
"Eu não me importo!", diz ela, enquanto jantava no restaurante com seu filho de dez anos.
As razões pelas quais Jennifer diz ter reduzido a frequência com que ia ao McDonald's são financeiras.
"Costumávamos vir aqui cinco dias por semana", lembra ela. "Agora só venho duas ou três vezes".
"Deixamos de vir pelo preço. O valor dos sanduíches aumenta o tempo todo. Antigamente, eu comprava um Quarteirão por US$ 1 dólar (cerca de R$ 3,10). Mas os preços não param de subir. US$ 1,19, US$ 1,49 ... Outras cadeias, como a Jack In The Box, têm preços melhores", diz ela, referindo-se à concorrência.
"E lá as batatas fritas são melhores", acrescenta. "Ninguém faz batatas fritas melhor do que eles."
O filho de Jennifer concorda. Ela tem três empregos a tempo parcial e sabe exatamente o preço de cada produto do McDonald's, sem precisar consultar o cardápio. Para Jennifer, cada centavo conta.
Recentemente, os restaurantes de fast-food dos Estados Unidos vêm aumentando os preços devido à seca e ao aumento dos custos de trabalho e das matérias-primas.
Nesse sentido, Jennifer diz que pessoas com orçamento apertado como o dela acabam tendo de passar ao largo do valor nutricional dos alimentos.
Por lei, as redes de fast-food devem fornecer essa informação. Um Quarteirão, por exemplo, contém 430 calorias. Com batatas fritas grandes, o total sobe para 940 calorias.
Só aniversários
A americana Maureen Lynn vai ao McDonald's poucas vezes por ano. Ela lembra que, quando era pequena, sua família, de ascendência irlandesa, costumava levá-la ao restaurante todos os domingos depois da missa.
Lynn diz que ela e seus quatro irmãos, muitas vezes acompanhados dos filhos dos vizinhos, não eram autorizados a pedir sanduíches "especiais". "Era hambúrguer ou cheeseburguer para comer" e "suco de