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O termo arte bizantina refere-se à expressão artística de caráter religioso do Império Bizantino. No entanto, deve-se lembrar que esta tendência artística, por meio de influência político-religiosa, expandiu-se para regiões fora das fronteiras imperiais.
O crescente problema nas fronteiras causado pelos bárbaros, além de problemas dentro de Roma com o senado constantemente se envolvendo em questões relacionadas ao reinado dos imperadores, fez com que os imperadores optassem por outras cidades para serem sedes do império. O imperador Constantino I transferiu a capital do império para Bizâncio, antiga cidade renomeada mais tarde para Constantinopla. Neste local reúnem-se toda uma série de fatores que impulsionam a ascensão da nova expressão artística.
O movimento viveu o seu apogeu no século VI, durante o reinado do imperador Justiniano I ao qual se sucede um período de crise denominado Iconoclasta e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o clero.
Após a crise iconoclasta, houve uma nova era de ouro da arte bizantina que se extendeu até o fim do império no século XV. No entanto, reminiscências desta arte permaneceram embuidas dentro da religião ortodoxa e em regiões como a Rússia que receberam grande influência da cultura bizantina.
Características
Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais; Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores; Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
Objetivo
O objetivo da arte Bizantina era expressar a autoridade do Imperador, considerado representante de Deus com poderes temporais e espirituais, e por isso retratava-se a sua figura e a de santos por meio de mosaicos compostos por diversas pedras preciosas diferentes em superfícies de gesso ou argamassa principalmente nas