TRABL FAMILIA final 2

Unidade Curricular:
Psicossociologia da Família

Docente:
Maria Graciete Borges

Discentes:
Cristiana Morais – 2012142838
Maria Eugénia Lopes - 2012119720
Mariana Amaro - 2012170855
Raquel Costa – 2012168919
Susana Pereira – 2011124983
Tânia Branco – 2011180569
PARTE I:

RESUMO:
Este artigo assenta em resultados de um estudo sobre um orfanato para jovens refugiados em Inglaterra, analisando encontros e negociações do sistema de asilo e de assistência social dentro do ambiente íntimo da família e das práticas domésticas diárias no orfanato.
Os jovens que se encontram num orfanato encaram as suas mudanças como um começo num novo país e numa nova família (Sirriyeh, 2013).
O artigo considera o neologismo “hospitalidade”, de Derrida, para explorar desafios na hospitalidade neste contexto (Sirriyeh, 2013).
Para analisar como os cuidadores e os jovens “fazem” uma família num orfanato, é aplicado o quadro de “práticas familiares”. As tensões e desafios na noção de “hospitalidade” inibiram as práticas familiares, porém, estas últimas ofereceram oportunidades de responder e promover um sentido de pertença dos jovens numa família neste ambiente (Sirriyeh, 2013).
No limiar, conclui-se que a hospitalidade é imprescindível, todavia as relações com maior êxito nos orfanatos foram capazes de se mover através e além da hospitalidade para as relações de intimidade familiar (Sirriyeh, 2013).

“Hospitalidade”
O termo “sociedade de acolhimento” refere-se a populações residentes em países, cidades e bairros onde os refugiados chegam. As famílias de acolhimento e as suas próprias famílias podem ser concebidas como “famílias de hospedagem”, no qual oferecem hospitalidade aos jovens que cruzam o limiar nas suas famílias. As famílias de acolhimento estão na vanguarda do limiar da nação, quando os jovens desacompanhados se deslocam para um orfanato (Sirriyeh, 2013).
“Alojamento” envolve uma oferta de hospitalidade daqueles que possuem ou de quem controla um