Trabalhos
Na população atual observa-se um aumento significativo na incidência de doenças crônico-degenerativas devido ao sedentarismo, acelerando o processo de envelhecimento. Essa diminuição da capacidade física, incluindo a saúde óssea, é o preço que se paga pela dependência cada vez maior dos meios modernos.
O consumo intenso de álcool, cigarro, inatividade física e má alimentação agravou o quadro das doenças hipocinéticas, entre elas a osteoporose.
O declínio da atividade celular, observado a partir da terceira década de vida promoveu significativas alterações na estrutura e na função dos órgãos, observando-se progressiva corrosão das reservas funcionais associadas a queda de resistência do corpo humano em relação aos distúrbios, ao estresse e aos processos patológicos.
A osteoporose consiste num enfraquecimento ósseo pela diminuição progressiva da massa óssea por unidade de volume, tornando os ossos porosos e facilmente fraturados.
O aumento no numero de fraturas em pessoas idosas, principalmente mulheres, sendo estas fraturas consequências da osteoporose, nomeou esta doença como epidemia do século XXI, tornando essas pessoas incapacitadas de realizar muitos movimentos antes considerados cotidianos.
Essa situação ocorre principalmente em mulheres no período da menopausa, quando essa perda óssea chega a atingir 1 a 3% ao ano, acentuando-se ainda mais na pós-menopausa, pois ocorre a diminuição dos níveis de estrogênio, que é o principal hormônio regulador do metabolismo ósseo.
Porém nota-se que indivíduos ativos apresentam massa óssea mais densa, mostrando que um dos meios de evitar a porosidade excessiva dos ossos é adotar um estilo de vida ativo, uma vez que o exercício físico é capaz de provocar adaptações no sistema ósseo como o aumento da calcificação, reestabilizando o aparelho locomotor, melhorando a capacidade aeróbica dos idosos e reduzindo o risco de quedas ocasionada por falta de força, flexibilidade ou coordenação.
Osteoporose: