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De acordo com certa definição, criação e abate humanitário é um conjunto de procedimentos que garantem o bem-estar dos animais que serão abatidos, desde o nascimento, embarque na propriedade rural até a operação de abate no matadouro - frigorífico. Com a carne abatida de forma “humanitária”, o consumidor se sente mais a vontade para continuar consumindo carne, pois o incômodo gerado pela idéia de que é errado matar animais para comer é encoberta pela idéia de que, naqueles casos, os animais não sofreram para morrer. Atualmente, tenta-se fazer dessa operação uma coisa menos brutal, mesmo porque, a forma de forma de abater os animais influencia significativamente na qualidade da carne. Mas existe uma maneira de se praticar o chamado abate “humanitário”? Segundo o Gerente do Programa Nacional de Abate Humanitário da WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal, José Rodolfo Panim Ciocca, isso é possível. Ciocca é um dos membros da Comissão Técnica para atualização da Instrução Normativa (IN) nº 3, que prevê a regulamentação de manejo pré-abate e abate humanitário, bem como os métodos de insensibilização autorizados, ”precisávamos de um critério harmonizado e atualizado para que não gerasse dúvidas nas execuções e avaliações a fim de que o resultado final seja o mesmo em todos os estabelecimentos brasileiros” e ressalta ainda que o abate “humanitário” beneficiará a todos “a atualização da Instrução Normativa nº 3 beneficiará a todos: animais, indústrias, governo e consumidores.” Em países como União Européia e os Estados Unidos, a preocupação com os métodos de criação e manejo dos animais criados para o consumo vem exercendo uma grande pressão sobre criadores e abatedores de animais, uma vez que este serão obrigado a seguir as normas de bem-estar animal para garantir a venda de seu produto no mercado externo. Os problemas de bem estar animal estão sempre relacionados com instalações e