Trabalhos
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.” – George Orwell em seu livro intitulado 1984. Um invasivo controle dos meios de comunicação de massas como elemento promotor de ideologias. Assim, o veículo influencia e aliena os segmentos sociais e, ainda, mostra o quanto o empoderamento favorece a consolidação de um “quarto poder de Estado”. Logo, o encaminhamento para a involução da criticidade.
“Eles” (influência) querem você com medo e distraído – inerte – a fim de que possam concluir as construções imagéticas da melhor forma que lhes convêm. A ação da mídia interfere diretamente no comportamento social das massas, as quais, bombardeadas diariamente pelas promoções de produtos, marcas, pessoas; são estereotipadas e levadas a crer numa padronização unidimensional. Desse modo, o consumo, opinião, consciência e atitudes passam de conceitos pessoais relativos a variáveis sujeitas às oscilações dos jogos de interesses que movimentam a balança midiática.
“Eles” (alienação) querem passividade – letargia. O seu entretenimento nem sempre construtivo ocupa o tempo – que hoje é ouro – das pessoas, de forma que penetra no inconsciente e torna-asinanimadas frente a seu poderio, tanto que ficam incapazes de dialogar e questionar informações. Milton Hatoum demostra a massificação no conto “Meu secretário” pertencente a obra “Ecos no Porão”; em que a alienação ganha dimensões estratosféricas sem que se perceba. A exemplo disto, tem-se a telenovela “Avenida Brasil” das Organizações Globo que paralisou o país em 2012. Desse modo, os cabos de alimentação dos televisores comparam-se aos fios que coordenam os movimentos e posicionamentos das marionetes.
Nessa dança de cordões, aparece outro poder destoante dos três democráticos. Assim como o “Ministério da Verdade” de Orwell, a mídia sedimentou seu poder de influência político-econômica com a