Africa
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No Senegal, o prato tradicional é o tieboudienne, elaborado com peixe, arroz e verduras. Também a yassa (manjar à base de frango com molho de cebola, limão e pimentos e servido com arroz fervido) é típica do Senegal, da Costa do Marfim, do Burkina Faso e do Mali. Nos mercados é assaz comum o cheiro a manteiga de karité, utilizada para fritar e temperar.
O boarake, pitéu preparado com peixe, folha de mandioca e óleo de palma, é outro dos pratos amplamente disseminados em toda a África Ocidental.
No Togo, come-se bastante a mutsella, que mais não é que peixe com verdura e especiarias, e o yekumé (frango picante).
Na África Central, a base da alimentação é a mandioca. Com ela faz-se o famoso fufú (mandioca fermentada e moída em farinha, para ser misturada com água a ferver, numa perspectiva de a transformar numa massa compacta). Costuma acompanhar-se a mandioca com verduras cortadas e trituradas, temperadas com azeite, molho de tomate e cebola.
A cozinha da região costeira da África Oriental caracteriza-se pela influência recebida do Oriente, principalmente o Quénia, a Tanzânia, a África do Sul e o Madagáscar, onde inúmeros pratos tradicionais são enriquecidos com molhos e especiarias importados da Índia, da China, da Arábia, do Iémen e do Líbano.
Um dos aperitivos mais habituais nesta região é o sambusa, um triângulo de massa frita recheado de carne picada e aromatizada.
Na Etiópia há um prato nacional e exclusivo: a enjerá, um género de crepe ou massa de pizza, de cor cinza e consistência esponjosa e cujo sabor é um pouco ácido, produzido a partir de farinha de tef, um cereal cultivado quase unicamente neste país. O wet é a guarnição que melhor combina com a enjerá. Pode ser de frango, borrego ou vaca, com um molho picante (berberé) composto por pimentão picante, ervas e especiarias várias, ou de verduras, batatas, tomates, favas ou pimentos. O wet mais apreciado é o de borrego (sega wet),