Trabalhos
Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e MERCOSUL desde novembro do ano passado, revela a Transporte Moderno os rumos da empresa, que pretende aumentar a capacidade de produção para atender não apenas o mercado brasileiro, mas também os países vizinhos, em meio ao cenário favorável na região. Ardila comenta sobre os recentes resultados positivos da empresa e relata algumas medidas já adotadas para eliminar os gargalos que dificultam a expansão de capacidade.
O presidente da GM mostra o que está sendo feito para melhorar a logística da montadora, incluindo a descentralização das operações e construção de novos centros de distribuição. Compara ainda a participação dos modos de transporte utilizados na cadeia de supply chain e na distribuição de veículos com a das unidades na América do Norte e na Europa. Quanto ao meio ambiente, Ardila destaca ações adotadas pela empresa nos últimos anos para a preservação ambiental. Transporte Moderno – A GM, ao longo dos últimos trimestres tem tido lucros na operação LAAM, em especial no Brasil. A que o senhor atribui esse desempenho?
Jaime Ardila – Em primeiro lugar, as economias na maioria dos países da região da LAAM (América Latina, África e Oriente Médio) estão registrando um crescimento significativo, como resultado da alta dos preços das commodities e sólidos fundamentos macroeconômicos. Isto permitiu um grande crescimento do mercado automobilístico e, em muitos casos, esse crescimento foi maior do que o crescimento da economia, devido à demanda represada dos últimos anos e melhor disponibilidade de crédito. Segundo, a GM está bem posicionada para aproveitar esta tendência, em razão da nossa estratégia de manufatura na região, da força da marca Chevrolet, por contarmos com a melhor rede de concessionárias da indústria e por oferecermos a mais completa linha de produtos, desenvolvida para atender as necessidades deste mercado.
A GM reinveste o que ganha