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INTRODUÇÃO
A paralisia cerebral também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva, pode influenciar no distúrbio motor (tônus e postura) secundário à lesão do cérebro em desenvolvimento. A lesão pode ocorrer nos estágios pré, peri, ou pós-natal sendo que o comprometimento neurológico vai depender da área afetada, podendo ou não influenciar na inteligência do portador. A criança portadora de PC apresenta retardo no crescimento, ausência de reflexos presentes em crianças saudáveis na mesma faixa etária quando comparados. (NELSON et al., 1994).
Entre as causas associadas de PC que incluem desenvolvimento anormal do encéfalo, destacam-se a anóxia (falta de oxigênio no sangue), Hemorragia intracraniana (extravasamento de sangue no crânio), trauma e infecções. (MCKINLAY,1986).
“No Brasil estima-se que a cada 1000 crianças 7 são portadoras de Paralisia cerebral (PC) e, esta patologia causa inúmeros problemas e comprometimentos à vida das pessoas no seu cotidiano” (FERRARETO, 1997).
Faz-se necessário que o portador de PC tenha um acompanhamento terapêutico adequado por uma equipe multidisciplinar para obter um melhor resultado que possibilite maior condição de independência nas suas atividades diárias. O processo de reabilitação de pessoas com necessidades especiais tem como uma das alternativas a utilização de cavalos como modalidade terapêutica, onde o animal atua como agente cinesioterapêutico.
A equoterapia foi utilizada intuitivamente usada por William Tuke, em 1792, no tratamento de doentes mentais. Esta modalidade Terapia Assistida com animais (TAA), foi relatada pela primeira vez por no século XVIII, como tratamento médico, com o objetivo de melhorar o controle postural, a coordenação e o equilíbrio de pessoas com distúrbios articulares (De PAUW, 1984).
O recurso da equoterapia é orientado nas seguintes patologias: comprometimentos motores causados por lesões neuromotores; lesões cerebrais; déficits neuromotores por lesões na medula espinhal e