Trabalhos
Marcondes Filho, Ciro. Comunicação e jornalismo. São Paulo: Hacker Editores, 2002. 176p.
As novas mídias trazem uma enxurrada de informação todo o segundo, o que fragmenta cada vez mais a profissão do jornalismo. O autor do livro A Saga dos cães perdidos, Ciro Marcondes Filho- professor titular na Escola de Comunicação e Artes da USP e doutor pela Universidade de Frankfurt-traz uma reflexão sobre a história do jornalismo e o futuro, que em sua visão é incerto.
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Na página 10 o autor afirma que jornalismo é filho legítimo da Revolução Francesa e está associado, também, à “desconstrução” do poder instituído pela Igreja. Ainda no primeiro capitulo, Marcondes Filho* separa o jornalismo em três (primeiro, segundo e terceiro jornalismo) e usa um recorte de tempo para explicar a que fase pertencia e como seria cada um deles.
De forma resumida o primeiro jornalismo seria o da “iluminação”, pois antes a população era submissa a quem tivesse o controle da informação, que não chegava até o povo, que por sua vez, sendo ignorante, acreditava que servir alguém era natural. O tipo de jornalismo era politico-literário e era escrito por políticos, escritores, críticos e cientistas. Já o segundo jornalismo seria o do jornal como grande empresa capitalista. Com a Revolução Industrial e as novas tecnologias para a produção de jornais, vai ser necessário que a empresa jornalística tenha capacidade financeira de se sustentar. O jornalismo começou a ter neutralidade. O terceiro jornalismo é classificado como empresa monopolista, que terá, como concorrentes, a indústria publicitaria e as relações publica como novas formas de comunicação e, também, sofrendo influências destas indústrias e, também, começa a fazer o uso da fotografia.
Já no segundo capitulo o autor coloca, ainda, o quarto e ultimo jornalismo que é o jornalismo da era tecnológica. Que pende entre a indústria da consciência no plano das estratégias de comunicação e a