Guerra de independência da Grécia
A Queda de Constantinopla em 1453 e a subsequente queda de Trebizonda (Grego: Trapezous ou Trapezounda) e Mistra em 1461 marcaram o fim da soberania grega por praticamente quatro séculos. O Império Otomano passou a controlar toda a Grécia, com a exceção das Ilhas Jónicas e a península de Mani , após as conquistas dos territórios remanescentes do Império Bizantino com o passar dos séculos XIV e XV. Apesar de os gregos terem preservado a cultura e as tradições, principalmente por meio da Igreja Ortodoxa Grega, eles foram um povo submisso e sem direitos políticos básicos. Entretanto, nos séculos XVIII e XIX, com o crescimento do nacionalismo revolucionário por toda a Europa, inclusive na Grécia (em larga medida, devido à influência da Revolução Francesa), o poder do Império Otomano estava declinando e o nacionalismo grego começou a afirmar-se. A causa grega começava a obter apoio não apenas dos filelenos ocidentais europeus, mas também dos muitos mercadores gregos espalhados pela Europa Ocidental e pela Rússia, que prosperaram com a guerra russo-turca de 1768–1774 e o Tratado de Küçük Kaynarca, que permitiu a navegação dos mercadores gregos sob bandeira