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Absolutismo “é um conceito histórico que se refere à forma de governo em que o poder é centralizado na figura do monarca, que o transmite hereditariamente. Esse sistema foi específico da Europa nos séculos XVI a XVII.” (SILVA, K. V.; SILVA M. H. Absolutismo. In: Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. p. 11.)
Sabemos que na Idade Média existiam reis, mas o poder estava descentralizado, isto é, dividido entre os senhores feudais que governavam seus territórios.
A burguesia em ascensão não possuía poder político e apoiou-se nos reis para resistir à hegemonia da nobreza.
O Estado centralizado surgiu da disputa entre nobreza e burguesia, com o apoio da Igreja católica, que em alguns lugares sacralizava o cargo de rei, como veremos adiante.
Características comuns às monarquias absolutas: concentração de poder pelo rei; existência de burocracia e exército; enfraquecimento dos laços feudais e mercantilização da economia.
Absolutismo na França:
A guerra dos cem anos (1337 – 1453): Conflito que opôs a França e a Inglaterra, ambas as nações tinham interesses comerciais na região de Flandres e atritos políticos que culminaram em diversas batalhas. Os franceses foram vitoriosos.
O exército francês tornou-se permanente e passou a ser comandado pelo rei, que pagava o salário dos soldados, com os impostos que recolhia da população e da Igreja que vivia em seu território.
A Igreja passou a apoiar os reis, justificando seu poder e garantindo legitimidade de seu mandato junto aos fiéis e súditos de sua majestade. A divulgação dessas ideias ficou conhecida como o direito divino dos reis, nos slides a seguir conheceremos alguns defensores dessa tese. Desse modo, nenhum súdito poderia desobedecer as ordens do rei, pois também desagradaria à Deus.
Os nobres também rodeavam o monarca, apoiando-o em troca de favores, privilégios e honras. O rei agradava os nobres com banquetes, festas, jogos etc para manter a