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Apesar de grandes parte da população ter nascido por lá, muitos se identificam como refugiados palestinos. A primeira leva desses refugiados chegou ao local em 1948, quando a onu declarou o estado de Israel.
Em 1950, a região passou a ser controlada pelo Egito, que representava os interesses palestinos. Em 1956, Israel tomou a Faixa de Gaza, mas recuou no ano seguinte, devido a pressões internacionais.
Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel invadiu Jerusalém Oriental, Cisjordânia e a Faixa de Gaza, assumindo o controle militar dessas regiões. Mesmo com apelos da onu, o país recusou a desenvolver o território aos palestinos.
Uma escalada de violência israelense ocorreu após a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia no final de junho de 2014. Como “vingança”, um jovem palestino foi queimado vivo e assassinado em Jerusalém. Logo após a descoberta dos corpos dos três jovens, Israel iniciou uma ofensiva contra o Hamas . Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas e instituições e foram realizadas execuções extrajudiciais. Os ataques israelenses causaram a morte de 1.100 palestinos .
Em 23 de julho de 2014, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos,Navi Pillay, denunciou que os ataques do Exército israelense contra Gaza poderiam constituir crimes de guerra. "Os exemplos que acabo de mencionar [ataques israelenses contra civis indefesos] mostram que a lei humanitária internacional foi violada até um alcance que poderiam constituir crimes de guerra", afirmou. Navi falou perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que na mesma data realizou uma sessão especial sobre a incursão israelense. Navi destacou que civis e suas casas não devem ser alvos militares, argumento que já havia sido usado pela ONG humanitária Human Rights Watch, e qualificou