Trabalhos
As amostras frescas são preferíveis para o exame e identificação de trofozoítos e de larvas de S. stercoralis. Não sendo possível observar esta orientação, as fezes devem ser preservadas em formalina a 5% ou 10%, ou em acetato de sódio-ácido acético-formaldeído (SAF). O médico poderá solicitar a coleta de três amostras em dias alternados, e para isso, o laboratório fornecerá um frasco contendo o conservante para a preservação das fezes.
É recomendado que a amostra seja colhida no laboratório, num recipiente seco, numa quantidade mínima de 100 gramas, e que seja analisada o mais rápido possível, para que não ocorra a deterioração dos parasitas mais frágeis. Quando não é possível se seguir essas especificações, as amostras deverão ser colocadas em recipientes que contenham conservantes, a fim de preservar as formas parasitárias existentes. Uma vez no setor técnico, deve-se empregar os métodos diagnósticos mais indicados e específicos para a amostra em questão. * Método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz ou método de sedimentação espontânea É utilizado para a pesquisa de cistos, oocistos, ovos e larvas. Fundamenta-se na sedimentação espontânea em água, sendo indicado para recuperação de ovos considerados pesados como os de Taenia spp, S. mansoni e ovos inférteis de A. lumbricoides * .Método direto a fresco: permite visualizar a motilidade de trofozoítos dos protozoários em fezes recém-emitidas, analisadas até 30 minutos após a evacuação. Para a identificação de cistos de protozoários e larvas de helmintos, a preparação deve ser corada com lugol. Secreção vaginal, uretral, urina (1o jato da 1a micção do dia), secreções de feridas, escarro, punção de linfonodos e abcessos. Deve-se, preferencialmente, não estar em uso de medicamentos tópicos. Procedimento: Coletar uma gota do material biológico, colocar no centro da lâmina e sobrepor cuidadosamente (sem formar bolhas) uma lamínula. Levar ao microscópio e observar em objetiva de 40