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De um ponto de vista histórico, modernidade refere-se à história dos "Tempos Modernos", desde o Renascimento até à atualidade.
O termo modernidade designa, assim, não só uma época como também a perceção da humanidade indissociável à nossa filosofia e cultura europeia.
Segundo Husserl, modernidade refere-se à Europa e sua civilização e história, não só como espaço geográfico, mas com um "formato" moral e espiritual.
A modernidade surge no século XVI na Europa com o protestantismo e as grandes descobertas e ciências e culmina no século das Luzes. Num plano filosófico culmina com o racionalismo e o positivismo.
Em termos civilizacionais, a modernidade tem um carácter de conquista pelo Homem moderno, da sua autonomia e da vontade de inventar e criar técnicas novas, ou seja, projetos racionalistas que têm o seu auge com a filosofia cartesiana.
Nos nossos tempos, a modernidade associada a ideias de positivismo, otimismo e fé no progresso, inspira as maiores reservas e algumas críticas por parte de alguns filósofos contemporâneos de diversas correntes de pensamento.
O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.
No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam de 1913 com as obras do