Trabalhos

A Enfermagem está presente em todas as modalidades da atenção domiciliar, seja nas visitas ou no gerenciamento de condições crônicas. É ela quem avalia o paciente e sua família, faz orientações educativas e oferece suporte à equipe interdisciplinar. No atendimento e na internação domiciliar, o enfermeiro é quem realiza o planejamento, a execução e a avaliação da assistência. Com o aumento na expectativa de vida da população, o serviço de home care cresceu muito no Brasil. O envelhecimento e a qualidade de vida que se leva no país possibilitam uma abertura de mercado para este segmento e um futuro promissor para a atividade. Estas e outras informações são baseadas na experiência da enfermeira Luiza Watanabe Dal Ben, uma das pioneiras no trabalho de home care no Brasil. Presidente da Dal Ben Home Care, que opera o serviço de atendimento domiciliar desde 1992, a profissional ganhou diversos prêmios no segmento da saúde. É dela também a autoria do livro “Home Care – Planejamento e Administração de Equipe de Enfermagem”, que aborda a administração e o planejamento do atendimento domiciliar. “Desde o início, nosso foco sempre foi exercer uma assistência de enfermagem com supervisão 24 horas do enfermeiro, aplicando a legislação do exercício profissional com visão clara do objetivo da qualidade da assistência a cada paciente e sua família, com muita dedicação, que é o segredo do sucesso”, justifica Dal Ben.

Onde e quando teve início o atendimento domiciliar?
Os primeiros registros de assistência domiciliar à saúde são datados de 1813, quando senhoras da “Sociedade Beneficente de Charleston”, Carolina do Sul, nos Estados Unidos, desenvolviam programas de caridade visando assistir doentes pobres. As mudanças introduzidas por Florence Nightingale, na Inglaterra, produziram um importante impacto na formação das enfermeiras americanas e, por consequência, nas organizações de assistência domiciliar, que eram formadas principalmente por profissionais de