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VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO RESUMO O aumento da expectativa de vida no mundo traz como conseqüência o crescimento da população idosa. No Brasil, por exemplo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este número tende a crescer em quase oito vezes mais que a população no geral, passando de 6,3% em 1980 para estimados 14% no ano de 2025, o que em dados colocaria o Brasil como sendo a sexta maior população de idosos do mundo. O envelhecimento populacional trouxe junto uma problemática complexa, devido aos aspectos que influenciam o seu surgimento: a violência contra idosos, um fenômeno evidente que visto de uma forma mais generalista surge num conflito de interesses entre as gerações jovens e idosas, e levando em conta a literatura revisada hoje a entidade mais causadora de violência contra os idosos é a família. A presente revisão consiste no estudo sobre a violência no envelhecimento que busca identificar as tipologias verificando alguns estudos relacionados ao tema realizado no Brasil no período de 2009 à 2012 dando enfoque na legislação e ações de políticas públicas no que se refere o aumento da violência e os agressores de idosos. Também se verificou a responsabilidade dos profissionais de saúde na identificação e notificação desse tipo de violência assim como suas implicações éticas e legais no âmbito da violência intrafamiliar.
Palavras chaves: violência; idosos; saúde; notificação; legislação.

INTRODUÇÃO O aumento da população idosa no mundo é fato concreto. No Brasil iniciou-se a partir da década de 1970 uma maior preocupação com a temática do envelhecimento no país devido ao fato de violência e envelhecimento estar interligados como fenômenos evidentes que necessitam de atenção diferenciada, pois trata-se de um problema social e jurídico. A violência intrafamiliar representa toda ação ou omissão que prejudique o bem estar, a integridade física,