trabalhos
O contexto atual de mudanças que circuncida o ensino de História nos remete a encontrar novas metodologias a serem aplicadas em sala de aula, a fim de fornecer condições para que os educandos sejam parte integrante no processo de ensino-aprendizagem. De modo que as aulas de História possam propiciar relações e interlocuções que façam significância aos alunos, ou seja, que os conteúdos estudados causem identificação e, assim, haja a elaboração das informações passadas transformando- as em conhecimento.
Todavia, antes de mais nada, cabe destacarmos o que é método e metodologia. Método é a série de procedimentos racionais que possuem algumas regras, visando atingir um determinado objetivo. Enquanto a metodologia, que se constrói por meio da teoria, é a caminhada para se chegar ao objetivo baseado em Métodos. De modo que dentro da metodologia estão inseridos os recursos e técnicas, que é suporte no processo de elaboração do conhecimento. A Metodologia da Problematização, proposta por Berbel, passa a receber maior ênfase, uma vez que permite abordagens a partir de problemáticas do contexto social do aluno para a construção do conhecimento histórico, por meio da transposição didática. Assim, tal metodologia contrapõe-se ao ensino tradicional que perpetuou por muitos anos, o qual apresentava um processo evolutivo linear em que o estudo partia-se de um estágio atrasado para o avançado. Dessa forma, havia uma “transmissão” de conhecimento por parte do professor e uma mediação.
Nesse sentido, a Metodologia da Problematização utiliza-se do Método do Arco, proposto por Charlez Maguerez, estando dividida em cinco etapas. A fim de melhor exemplificar isso, assinalamos como exemplo uma aula sobre escravidão para alunos da 6ª série do ensino fundamental. Na primeira etapa, parte-se das observações da realidade dos próprios educandos de uma dada problemática, que no caso, se pode iniciar a temática proposta indagando os mesmos se ainda há