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Efeitos Fisiológicos:

Sistema Metabólico
A imobilidade quando relacionada com o metabolismo, pode resultar em redução do ritmo metabólico, atrofia dos tecidos e catabolismo protéico, desequilíbrio hidroeletrolítico, desmineralização óssea, alteração na troca de nutrientes e distúrbios gastrointestinais, resultando em constipação e impactação fecal.
A assistência da enfermagem nessa situação basea-se na avaliação do funcionamento do paciente, usando medidas antropométricas que irão avaliar atrofia muscular, registros de ganhas e perdas, estado hidroeletrolítico, observação da cicatrização (para avaliar a troca de nutrientes), ingestão de alimentos e padrões de excreção que vão determinar alterações no funcionamento gastrointestinal.
A partir das medidas antropométricas pode determinar peso, altura, circunferência do braço e da prega cutânea do tríceps. Medidas estas que são fundamentais para assistir o paciente no decorrer do tempo. Por exemplo, uma redução na circunferência do braço ou na prega cutânea do tríceps indica uma redução da massa muscular. E essa redução, junto com a redução de proteínas séricas e da contagem dos leucócitos pode indicar que o paciente esteja consumindo mais do que formando proteínas. Vale ressaltar que as medidas de circunferência do braço e da prega do tríceps indicam a quantidade de tecido adiposo subcutâneo que pode ser perdido durante a imobilização.
Quanto ao desequilíbrio hídrico, este pode ser determinado a partir de ganhos e perdas, testes laboratoriais, medidas especificas de eletrólitos e cálcio séricos do paciente. Desidratação e edema podem aumentar a velocidade de aparecimento de lesões da pele. Por exemplo, se um paciente imobilizado possui uma ferida, a velocidade de cicatrização indica o grau de suficiência nutricional dos tecidos. Porém, a progressão normal da cicatrização indica que as necessidades metabólicas dos tecidos estão sendo supridas. Esses desequilíbrios nutricionais podem ser evitados se o