trabalhos
Médico Veterinário Werner Meincke
Diretor Técnico Genetiporc.
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INTRODUÇÃO
A Biossegurança está se tornando um componente cada vez mais importante na cadeia produtiva da suinocultura. A medida que os módulos de produção crescem em número de matrizes e se intensificam com a realização de altos investimentos, as medidas preventivas que diminuem a possibilidade de introdução de novos agentes infecciosos crescem de importância. A prática do despovoamento e repovoamento de unidades de produção com animais de alta saúde, muito utilizada no passado, tornou-se mais complexa e inviável economicamente na maioria das situações. Aliado a isso, os produtores tem desafios maiores em relação à competitividade, necessitando para permanecerem na atividade crescimentos constantes de produtividade. Somado a isso, temos que considerar ainda as crescentes exigências dos consumidores que querem alimentos seguros livres de resíduos químicos, o que vem limitando drasticamente o uso de promotores de crescimento na alimentação dos suínos.
Sabemos que entre os principais efeitos deletérios das doenças no setor de reprodução estão: a elevação da mortalidade de porcas e leitões, quadros de sub fertilidade com leitegadas de tamanho reduzido e de menores pesos ao nascimento. Já no setor de crescimento e terminação as doenças resultam em piores conversões alimentares e no aumento das taxas de mortalidade com elevação de gastos com medicamentos preventivos e curativos. Temos ainda como efeitos secundários, a elevação dos custos com a utilização das instalações e do capital empregado. Poderíamos citar ainda dependo do grau de severidade das doenças, o impacto negativo sobre a qualidade de carcaça e possivelmente o aumento no % de condenações das mesmas.
Em função deste conjunto de elementos arrolados, cria-se um cenário com exigências crescentes e altamente desafiadoras em relação à saúde animal para indústria suinícola. Urge, portanto, que órgãos oficiais,