Trabalhos
Campus – Dep. Jesualdo Cavalcante Barros
Curso – Zootecnia
Disciplina – Forragicultura II
Professor – Maurílio
Uso de Cactáceas na Alimentação de Ruminantes
Acadêmica – Maria Itanalva
Divaldino
Eveline
Werllen
Corrente, 25 de março de 2014
Introdução
Opuntia fícus-indica(L.) Mill. – cactácea exótica originária do México (HOFFMANN, 1995), está presente em todos os continentes com diversas finalidades, destacando-se sua utilização na alimentação animal.
Contudo a produção de forragem no semi-árido brasileiro é comprometida em consequência do baixo índice pluviométrico e pela ausência ou má distribuição das chuvas durante grande parte do ano. Devido esta oscilação na oferta de alimentos para os rebanhos, a pecuária desta região é influenciada negativamente. Com a finalidade de amenizar essa situação, a palma forrageira surgiu como fonte alternativa de alimento, pois oferece boa disponibilidade no período seco, bom coeficiente de digestibilidade da matéria seca e alta produtividade. Desse modo, pode ser introduzida na alimentação de bovinos, caprinos, ovinos e avestruzes.
O nordeste brasileiro apresenta-se com área de 1.561.177,8 km2 equivalente a 18% do território nacional. A maior parte sobre influência do clima semiárido caracterizado por baixo índice pluviométrico (200 a 800 mm), Irregularidade do regime de chuvas e alta taxa de evaporação (1000 – 3000 mm anuais), baixa umidade, alto escoamento das águas e alta temperatura (média 26ºc).
Dentre as culturas forrageiras convencionais, algumas plantas mostram perfeitamente adaptadas as condições do semiárido, como a palma forrageira, a maniçoba, o sorgo e a cana-de-açúcar. Durante o período das chuvas a oferta de forragem é boa, mas a capacidade de suporte é baixa. No período seco os animais são transferidos para os locais, mas apropriados ou são suplementados, ramos, cactáceas nativas, mas, mesmo assim,