Trabalhos
Acadêmica: Ádria Duarte
Curso: Direito
Disciplina: Cultura Religiosa
Martinho Lutero
A Reforma foi um amplo movimento religioso que, no século XVI, dividiu a cristandade europeia ocidental em dois grandes grupos antagônicos: os católicos e os protestantes, quebrando a tradicional unidade religiosa e enfraquecendo o poder papal. O fator imediato responsável pela deflagração da Reforma Protestante na Alemanha foi a venda de indulgências. O papa Leão X, necessitando de dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, encarregou o monge Tetzel de vender indulgências na Alemanha. Matinho Lutero, um monge agostiniano, afixou na Igreja de Wittenberg onde era pregador, 95 teses nas quais combatia a venda das indulgências. Em virtude dessa atitude, Lutero foi ameaçado de excomunhão pelo papa, caso o mesmo não voltasse atrás. Martinho Lutero se recusou a retratar-se e foi excomungado e convocado a comparecer diante da assembleia dos príncipes alemães para ser julgado. Nessa assembleia, pelo fato de muitos príncipes eleitores serem também hostis à Igreja, nada foi feito contra Lutero. Entretanto, o imperador Carlos V fez passar um édito declarando Lutero fora da lei, e banindo-o do império. O príncipe eleitor de Saxe deu-lhe proteção. Outros príncipes alemães tornaram luteranos. A reforma se expandiu pelos estados alemães. Para Lutero, o “reino de Deus” está dentro de nós. Deus está no coração do homem, não havendo nenhum intermediário entre os dois. O pastor deve ser apenas “um irmão mais velho” que ajuda o fiel a entender a palavra de Deus. Por entender que a Igreja romana havia feito dos sacramentos um meio de dominar as almas, Lutero aboliu todos, exceto três: o batismo, a comunhão e a penitência. Aboliu também o culto dos santos e a adoração das imagens. Todo cristão deveria examinar livremente a Bíblia. O princípio básico da religião luterana era o da salvação pela fé.