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As cruzadas foram expedições militares organizadas pela Igreja Católica, que desejava combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa e reconquistar Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida, e pela nobreza feudal, que tinha interesse na conquista de novas terras. Os cruzados ( denominação dos expedidores ) carregavam uma grande cruz estampada nas vestimentas, devido ser o principal símbolo do cristianismo. Em troca da participação, as potencias cristãs ofereciam-lhes o perdão pelos seus pecados. Seus diversos motivos incluíam a religiosidade, como unificar as forças da cristandade que foram divididas por guerras internas, e o interesse dos Mercadores emergentes de ampliar seus negócios abrindo mercados e lucrando com o abastecimento dos exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente. Durante esse período de quase dois séculos ( de 1096 a 1270 ), oito cruzadas foram lançadas. A Primeira Cruzada foi convocada pelo Papa Urbano II, em 1095, para retomar a Terra Santa e afastar o perigo muçulmano, era formada por cavaleiros da nobreza. A segunda fracassou devido discordâncias entre seus lideres, Luis VII e Conrado III. A Terceira ficou conhecida por “Cruzada dos Reis”, onde foi firmado um acordo, autorizando os cristãos a fazer peregrinações a Jerusalém. A Quarta foi financiada pelos venezianos que se interessavam nas relações comerciais. A Quinta fracassou por ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo. A Sexta foi marcada pela retomada de cidades invadidas pelos turcos. A Sétima pretendia retomar Jerusalém, invadida novamente pelos turcos. A Oitava foi um total fracasso, pois os cristãos não criaram raízes entre a população local. Apesar das cruzadas não terem conquistados seus objetivos, acredita-se que houve um crescimento dos comércios da Europa, o enfraquecimento da aristocracia feudal e o enriquecimento do Oriente. Entre os principais pontos positivos destacam-se a abertura do Mediterrâneo, o declínio do feudalismo e