Trabalhos
Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma
Salvador
2014
O artigo “Paradigmas tecnológicos e Teorias econômicas da Firma”, sugere a explicitar como a teoria econômica se transforma em função da inovação tecnológica e organizacional na firma, e esse estudo é baseado em três focos (contextos históricos) sendo eles: Revolução Industrial Britânica o período de difusão do Fordismo e o período após a ampla aceitação do uso das Tecnologias de informação e Comunicação. Este artigo analisa a evolução das teorias da firma à luz das mudanças tecnológicas ocorridas em três paradigmas: a Revolução Industrial britânica, que dominou a economia mundial durante todo o século XIX e foi a base de observação para a elaboração da teoria neoclássica; o paradigma Fordista, que efetivamente deu origem à economia industrial; e o paradigma das Tecnologias da Informação, cuja construção teórica está baseada, principalmente nas correntes evolucionistas e neo-institucionalistas. O autor argumenta que “As empresas e organizações não se desenvolvem no vazio”, o que sugere a ação de uma influência externa sobre estas empresas e organizações, definidas como paradigma, que se transforma, levando estas empresas e organizações a também se transformarem. Sendo parte das mudanças nos paradigmas a inovação tecnológica e organizacional, influenciando de alguma forma as empresas e organizações. Para o autor Paulo tigre, a teoria neoclássica tradicional é vinculada à teoria dos “preços e alocação de recursos” o mercado tende a promover uma concorrência perfeita, o que proporciona um bom equilíbrio para as firmas. As possibilidades tecnológicas se encaixam nesta teoria como meio de maximizar lucros apenas. “A análise da evolução das teorias da firma e sua relação com paradigmas organizacionais distintos mostram que não existe um corpo teórico único e coerente, pois as teorias estão condicionadas