trabalhos
Segundo Marcel Merle, a ação internacional só pode ser percebida e registrada através das iniciativas e das manifestações coletivas possíveis de demonstrações, o que não engloba os indivíduos. (pág.190)
As empresas transnacionais, entende o autor, de força cada vez mais crescente, fogem do controle dos governos, o que leva a considera-las como atores autônomos, com possibilidade de rivalizarem com os Estados. Ao contrario, a opinião pública internacional não aparece como uma força autônoma, mas como reflexo das tensões ocasionadas pelos detentores do poder, levando ao confronto os defensores da ordem estabelecida. (pág.190)
(...) a presente classificação parte de uma visão transnacionalista, onde o Estado e a territorialidade perdem importância. (pág.190)
Qualquer estudo sobre Relações Internacionais concentra, desde seu inicio, atenção especial à referencia do Estado. Historicamente, surgiu como ator privilegiado do paradigma do realismo clássico, com destaque reduzido frente ao paradigma da interdependência e o papel dos novos atores. (pág.192)
Desde a Guerra Fria, contudo, a fragmentação estatal se tornou realidade dramática e desafio aos governos nacionais. Dessa forma, a debilidade atual do Estado como ator internacional tem razão de ser ate na sua proliferação, nas diferenças estatais em termos de recurso, capacidade e autonomia para explorar suas próprias possibilidades em busca do difícil sobreviver para uns Estados, como dos países do Continente africano e do bem-estar para outros, a exemplo de algumas das nações dos Continentes americanos e europeus. (pág.192)
Em termos internacionais, tomando-se como referencia o Tratado de Westfália (1648), a categoria da unidade estatal vista dentro do macro de sistema de Estados, é relativamente mais recente. (pág.192)
Os elementos constitutivos do Estado Moderno, território, população, governo, esse, com autoridade de governar sobre os outros dois, somado o