Trabalhos

O presente artigo apresenta "O limite das relações entre Estado, governo e mercado: uma análise crítica do pêndulo social" como um tema bastante discutido entre muitos estudiosos das áreas da política, filosofia, economia e administração. O trabalho justifica-se pela importância de explicar com fundamentação teórica cada esfera apresentando limites de extensão dos seus poderes e características oscilando ao longo do tempo. Destaca-se como objetivo do estudo demonstrar a posição limitadora e intervencionista tanto do Estado e do governo, quanto do mercado, para a sociedade, exemplificando as relações existentes entre eles, a partir de uma visão histórica, oferecendo uma sugestão à dinâmica pendular proposta pelo autor Ricardo Corrêa Coelho. Foi utilizado como método para o estudo a pesquisa bibliográfica em livros e na Internet por ajudar na análise das contribuições teóricas de autores comentados.

Como discussão pretende-se demonstrar a dinâmica pendular como representação apenas superficial das relações entre Estado, governo e mercado, uma vez que esta não mostra os momentos específicos de cada um quando do estabelecimento das relações, por outro lado, identifica-se no estudo, algumas situações históricas entre os elementos que permitem verificar os limites impostos a cada um deles. Ao final do trabalho são propostas as conclusões que mostram a importância de se exemplificar situações históricas pertinentes, que comprovam a existência de limites de cada esfera, bem como do uso de uma figura mais explicativa da dinâmica do pêndulo social.

Complementa-se as ilações a partir da ideia de que o pêndulo social existe e pode-se exemplificar momentos limitantes principalmente do Estado e do mercado.

Ao longo da história muito se tem pesquisado sobre a origem do Estado e do próprio mercado. O conceito de Estado tem suas origens na antiguidade, como na Grécia Antiga, a partir das chamadas cidades-estados: Atenas, Esparta e Tróia, bem como na Suméria e em outras