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A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
No início do século XIX, os países ibéricos estavam passando por um período de crise, que associado a outros fatores, como as Guerras Napoleônicas, causaram a perda de suas colônias na América.
As colônias pertencentes à Espanha alcançaram a independência política, graças aos seguintes conjuntos de fatores:
• Influência das idéias iluministas.
• O exemplo dado pelas ex-colônias inglesas.
• As rivalidades entre os criollos ( descendentes de espanhóis, nascidos na América- latinos) e os chapetones (espanhóis que vinham da metrópole para governar as Colônias).
• A invasão da Espanha pelas tropas francesas.
• Interesse dos colonos latino-americanos em livrar-se da opressão espanhola, acabando com os obstáculos impostos pelo Pacto Colonial ao progresso econômico das Colônias.
• Apoio da Inglaterra ao movimento de independência, pois os ingleses estavam interessados em realizar negócios diretamente com os futuros países livres.
OS “LIBERTADORES DA AMÉRICA”
Os lideres dos movimentos de independência latino-americanos eram, em geral, ricos fazendeiros ou mineradores, que em principio não pretendiam atrair a participação da população pobre, mestiços, índios e negros.
Porém, diante da necessidade de formar numerosas tropas para enfrentar os espanhóis, o povo foi manipulado e recrutado, afinal os tais “lideres” precisavam de alguém que morresse nas “grandes batalhas” de libertação.
Entre os chefes dos movimentos de independência, temos: Simon Bolívar, José de San Martim, Bernardo O’ Higgins, Sucre, Agostin Itúrbide.
Além desses, existiram vários outros.
Realizada a independência política, os novos países passaram a ser governados por suas respectivas elites sociais, deixando o povo longe da participação direta na política.
Como sempre, restava ao povo trabalhar e pagar impostos.
Por outro lado, quem mais lucrou foram os ingleses, que transformaram logo a América Latina em mercado