Trabalhos
INTRODUÇÃO
Em relação à globalização, podemos preliminarmente afirmar que vêm se atribuindo a determinados fatos proporções maiores do que as reais, isto é, alguns fatos aparentam ou são classificados como maiores do que realmente são. A partir disto, podemos nos referir ao excessivo crédito que o fenômeno da globalização exerce sobre as economias dos diferentes países. No Brasil, a partir da década de 1990, com maior intensidade.
Compreender o atual processo de globalização das economias e seus efeitos, em especial nos países em desenvolvimento, é na verdade procurar desvendar, não só ao público acadêmico, mas para a sociedade, a concepção do papel do Estado nesta nova fase do capitalismo pós-Segunda Grande Guerra, representada pelos agentes econômicos: as famílias, as empresas e o governo.
O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DAS ECONOMIAS
As influências e créditos à globalização reforçam-se e ampliam-se com o uso excessivo da própria palavra que se revela, na verdade, na retórica de governantes – incluam-se aí os do Brasil – como crescimento econômico, elevação dos níveis de emprego e inclusão social.
O significado da palavra globalização para os ricos e poderosos é inteiramente específico, foi idealizado de forma particular, significando que a difusão desse processo tem uma única finalidade – servir aos seus interesses, baseado no livre mercado, na flexibilização do sistema financeiro e no fim das fronteiras nacionais dos países emergentes, pobres, periféricos etc. Evidentemente esse processo não se aplica aos países desenvolvidos.
Em muitas situações, os benefícios da globalização têm sido menores do que seus defensores apregoam, e o preço pago tem sido maior, já que o meio ambiente foi destruído e os processos políticos, corrompidos, além de o ritmo acelerado das mudanças não terem dado aos países tempo suficiente para uma adaptação cultural.