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Maria Antonieta foi um dos maiores ícones de moda da sua época, tendo influenciado muito do estilo na segunda metade do século XVIII. Na sua biografia da rainha, Antonia Fraser cita vários exemplos de peças e estilos disseminados por ela. Maria Anotonieta possuía uma verba anual para a compra de roupas equivalente hoje a 3,6 milhões de dólares, que em alguns anos chegou a dobrar de valor.
Boa parte desse valor era gasto nas criações de Rose Bertin, a marchande de mode preferida da rainha. Uma peça dela custava cerca de 20 vezes mais o que um trabalhador comum na França ganhava durante um ano inteiro. Boa parte do guarda-roupa da rainha era aberto ao público em Versalles.
A influência dela era tanta que os críticos da rainha chegaram a apelidar Rose Bertin de “Ministra da moda”. Ela convidada pela rainha a participar da cerimônia de troca de roupa, privilégio essa reservado apenas as damas mais aristocráticas da corte. Então as damas de companhia da rainha, descendentes dos Cruzados, abandonaram a cerimônia por se recusarem a dividir o privilégio com uma ex balconista de loja.
Alguns dos exemplos da moda propagada pela rainha foi o pouf, o famoso penteado elaborado por Leonard, o cabeleireiro da corte. Este penteado, que tinha quase um metro de altura, tinha um tema sentimental ou político, escolha essa que era definida de acordo com dois fatores, segundo a jornalista e pesuisadora Judith Thurman: A mulher que o usaria e a ocasião.
Outro exemplo de estilo disseminado pela rainha foi a simplicidade adotada por ela em suas roupas na última década do século XVIII. Com a mudança, o estilo de se vestir da rainha se tornou mais simples, e as suas roupas passaram a ser menos complexas e luxuosas. Ela e suas damas de companhia passaram a usar trajes extremamente simples conhecidos como gaulles, que eram quase todos brancos, complementados por um cinto de fita colorido e um chapéu de palha.
Com a mudança de indumentária,