Trabalhos
A transferência de produtos para um local mais próximo dos clientes com o objetivo de reduzir o tempo de entrega, por exemplo, pode resultar no excesso do estoque local. Se as duas partes chegam a um acordo quanto a níveis razoáveis de estoque, é possível administrar o conflito.
Em um nível global, um acordo pode fazer com que 70% dos produtos novos tenham aplicabilidade e construção de marca global e 30% deles sejam destinadas à personalização para consumo local.
Acordos desse tipo trazkem muitas vantagens. Além de "pôr um freio" nos processos gerenciais que vão além do recomendável no apoio a um dos lados, permitem que as partes aprendam mais sobre as necessidades uma da outra. Mais um benefício: os executivos também começam a perceber sua responsabilidade pela conquista de um objetivo que dificilmente atingiriam sozinhos.
O importante é que todos reconheçam como esses custos e benefícios serão medidos e qual a consequência no que se refere à premiação. Com mais frequência, os profissionais de um lado do paradoxo são chamados a fazer sacrifícios em benefício de outros apenas para descobrirem no final do ano que deixaram de ser premiados.
Frederick Taylor, a “Gerência Científica” e os paradoxos da administração Tweet
A Viking Press lançou em maio passado nos Estados Unidos um livro que está sendo cotado para o prêmio Pulitzer, a maior distinção literária americana: “The One Best Way: Frederick Winslow Taylor and the Enigma of Efficiency”, de Robert Kanigel.
Trata-se de uma biografia de Frederick Taylor, o primeiro expert americano em racionalização e eficiência no trabalho. O que haveria de tão especial com um ideário de administração do início do século?
É