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Para Fayol (1916), uma empresa é um sistema racional de regras e autoridades que justifica sua existência à medida que atende a seus objetivos. Para ele, esta definição é aplicada a qualquer organização e o papel do gerente nesse cenário consiste em tomar decisões, estabelecer metas, diretrizes e atribuir responsabilidade aos integrantes da organização sob sua autoridade. Em outras palavras, Fayol dizia que o papel do gerente é ordenar os recursos da empresa para assegurar um desempenho satisfatório.
Pode-se dizer que Fayol foi o precursor da administração, sendo ele quem primeiro reconheceu que o processo administrativo era uma função à parte das demais funções da empresa e dividiu a empresa em seis funções básicas: técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contábeis e administrativas. Ou seja, as atividades operacionais são diferentes das administrativas e como forma de facilitar o processo administrativo, Fayol definiu 14 princípios da administração:
Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
Autoridade - Autoridade é darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.
Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
Remuneração -