Trabalhos
O termo Eugenia foi criado por Francis Galton (1822-1911), que o definiu como: “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente”. E propunha que: “as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro". Galton, com essa corrente propunha que substituíssem a seleção natural de Darwin, por uma seleção mais voluntarista, ou seja, ele apoiava que aqueles que fossem considerados inferiores fossem eliminados (eugenia negativa) e a sua justificativa para isso era fortalecer as raças superiores (eugenia positiva), sendo assim ele pregava a pureza da raça, o nacionalismo, cria que só assim o país poderia progredir e uma raça humana melhor fosse gerada, fazendo desaparecer os que não fossem aptos para que houvesse uma higiene social. Contudo, pode-se afirmar com veemência que a eugenia é a cultura da morte e está viva até hoje.
02. O que foi o ideal de “branqueamento” no Brasil?
A política brasileira de branqueamento começou devido Joseph Arthur de Gobineau, Ministro da França no Brasil, conselheiro de Dom Pedro II e escritor racista, cuja suas idéias culminavam com a eugenia e a teoria nazista-facista, onde todo esse pensamento era voltado para um objetivo específico: a superioridade de uma raça. Gobineau cria que o Brasil era um país sem futuro, pois nele havia uma exorbitante quantidade de negros e miscigenados, defendia que para haver progresso o país deveria exterminar essas raças, deixando apenas os brancos. Todo esse ideal gerou a Política Nacional de Embranquecimento, a qual tinha o intuito de eliminar os negros e para que isso acontecesse os deixavam às margens da miséria, pois assim aumentaria a mortalidade