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Na Região Nordeste surgiu um dos primeiros núcleos urbanos do Brasil. As taxas de urbanização nacional atualmente se encontram em torno de 84,2%, enquanto que na Região Nordeste esse percentual caiu para 71,5%.
Algumas cidades nordestinas de grande expressão na região emergiram ainda no período colonial em fase inicial, das quais podemos citar: São Luiz (Maranhão), Olinda (Pernambuco), Recife (Pernambuco) e Salvador (Bahia). Esta última ocupou a categoria de capital federal do país até o século XVIII; mais precisamente até 1763. Após essa data, a cidade do Rio de Janeiro passou a ocupar tal condição.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a principal aglomeração urbana da Região Nordeste é Recife. Esta cidade detém uma enorme região metropolitana, composta por 14 municípios, dos quais os de maior relevância são: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Paulista.
Depois de Recife, aparece Salvador, segunda maior aglomeração urbana da região, composta por 10 municípios, dentre os quais, os principais são: Camaçari, Candeias e Itaparica. A terceira maior concentração urbana do Nordeste é a região metropolitana de Fortaleza, com 13 municípios. E, logo em seguida, vem a região metropolitana de Natal, formada por 8 municípios.
A urbanização do Nordeste brasileiro na década de 70
A partir da década de 70, com a implantação dos pólos industriais, o espaço nordestino passa a se integrar às regiões mais desenvolvidas como produtor de Matérias-prima básicas, estabelecendo novas articulações com os processos e com a dinâmica do país. Durante esse mesmo período, verificou- se também uma redução do movimento de nordestinos para outras regiões, em comparação com outros períodos, sendo de 2,3 milhões negativos para 1 milhão e 300 mil negativos, o que refletiu no aumento das áreas ocupadas nas cidades, causando as tão conhecidas “Regiões Metropolitanas. São duas as razões: a crise