Trabalhos
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INTRODUÇÃO
Até pouco tempo, a Ginástica Artística (GA) era uma modalidade esportiva
conhecida e praticada por poucos, o que acabava lhe conferindo um caráter elitista.
Atualmente, graças as grandes conquistas internacionais de nossos ginastas tais como, Daiane dos Santos, os irmãos Daniele e Diego Hypólito, Laís Souza e o mais novo destaque Jade Barbosa, a modalidade vem se tornando cada vez mais popular em nosso país e mais expressiva no contexto internacional.
A maioria dos brasileiros não sabia ao menos o que era uma parada de mãos1. Hoje, muitas crianças são capazes de identificar o Duplo Twist Carpado2 como sendo o elemento “Santos”.
Certamente, a mídia tem contribuído para a divulgação da modalidade, haja vista as transmissões inéditas dos eventos da GA pela TV aberta. Atualmente, é comum a aparição de nossos ginastas em diversos programas, propagandas e noticiários televisionados ou impressos.
A captação de investimentos pela modalidade no alto nível também é inédita, pois, esta jamais recebeu tanto investimento de órgãos privados, seja em forma de recursos materiais e humanos, de infra-estrutura ou de remuneração aos ginastas.
Barreto (1983), ressaltava as dificuldades econômico-financeiras, o mau uso do dinheiro empregado e o baixo interesse de empresários em projetos olímpicos na década de 80.
Porém hoje, a situação é ligeiramente diferente. Ginastas que dificilmente contariam com auxílio financeiro, agora são patrocinados por empresas que lhes permitem manter-se em treinamento e até sustentar suas famílias. Estas transformações da GA nos últimos anos tem fortalecido a modalidade no Brasil em muitos aspectos.
E mais, o Brasil foi sede de três Copas do Mundo de GA, sendo a última realizada em 2006 e tendo na final a participação dos melhores ginastas das últimas etapas e um número de espectadores bastante significativo para a realidade do
Brasil. Segundo dados da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG, 2005), a
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