Trabalhos feitos
A conservaÁ„o dos movimentos Pode parecer estranho, mas È verdade: todo, absolutamente todo o movimento do universo se conserva.
MaurÌcio de Souza.
Essa historinha È um resumo.
O original completo encontrase na revista Casc„o n∫ 98.
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Nessa histÛria todos os meninos ganham ou perdem figurinhas.
Mas h· algo que se conserva. O que È?
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A conservaÁ„o dos movimentos
Bem, agora que vocÍ j· leu a hsitorina, suponha que antes de perder para o Tonh„o o garotinho tivesse 4O figurinhas.
Imagine que o prÛprio Tonh„o tivesse 5O figurinhas e o
Casc„o, 3O. Ent„o, antes de comeÁar a historinha, terÌamos a seguinte situaÁ„o:
VocÍ deve ter percebido que a quantidade de total de figurinhas se conserva, j· que nenhuma delas foi destruÌda ou perdida, como no ˙ltimo quadrinho da histÛria.
Mas se outra pessoa tivesse participado (quem sabe a
MÙnica ou o Cebolinha...) terÌamos que lev·-la em conta tambÈm, para que a conservaÁ„o se verificasse. Todos que participam tÍm que ser incluÌdos, sen„o n„o funciona.
Mas como essa idÈia de conservaÁ„o pode se aplicar ao estudo dos movimentos? RenÈ Descartes, filÛsofo do sÈculo
XVII, foi quem primeiro a empregou. Segundo ele, Deus teria criado no Universo uma quantidade certa de repouso e movimento que permaneceriam eternamente imut·veis.
Embora a FÌsica atual n„o utilize idÈias religiosas, a noÁ„o de conservaÁ„o dos movimentos presentes na concepÁ„o de Descartes ainda permanece v·lida.
Ou seja, se um corpo perde seu movimento, um outro corpo deve receber esse movimento, de modo que a quantidade de movimento total se mantÈm sempre a mesma. O grande chute!
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Jim Davis.
Folha de S„o Paulo.
O c„ozinho inicia seu movimento ao ser atingido pelo pÈ do Garfield. Assim, uma parte do movimento do pÈ È transferida ao cachorro. Como exemplo, imagine que a quantidade de movimento do pÈ do gato seja igual a 3O.
Como o cachorro ainda est· parado sua quantidade de movimento È igual a