Trabalhos feitos
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado.
Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como conseqüência o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite.
Os humanistas eram pesquisadores incansáveis e viajantes que procuravam livros que, de certa forma, tinha sido esquecidos durante a Idade Média. Uma das grandes realizações deste movimento foi a leitura e disseminação das obras escritas em hebraico encontradas em mosteiros, além de um estudo aprofundado sobre o idioma. A projeção que a cultura dos judeus ganhou durante o período do Humanismo resulta, entre outros aspectos, do rico material conservado na biblioteca do Vaticano, que ficou conhecida como uma das mais valorosas do Ocidente.
Entre outros aspectos, os humanistas não tinham afinidade com o latim da Idade Média e eram favoráveis ao compartilhamento do conhecimento em proximidade ao público para quem escreviam. Apesar de serem antropocêntricos, não deixavam de valorizar o amor à Deus,