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A sociedade contemporânea está resgatando comportamentos que possibilitem o cultivo de relações éticas. São freqüentes as queixas sobre a falta de ética na sociedade, na política, na indústria e até mesmo nos meios esportivos, culturais e religiosos.
Um dos campos mais carentes, no que diz respeito à aplicação da ética é o do trabalho e exercício profissional. Por esta razão, executivos e teóricos em administração de empresas voltaram a se debruçar sobre as questões éticas. Nos Estados Unidos, após o escândalo envolvendo a Enron, a Harvard Business School está mais cautelosa na seleção de seus alunos. O ex-diretor geral da Enron, Jeffrey Skilling, formou-se em Harvard em 1979. A famosa escola de negócios passou a incluir um questionário de ética na prova aplicada aos candidatos a uma vaga no curso MBA. Além disso, cada um dos estudantes aprovados são entrevistados individualmente. Os escândalos da Enron e outras companhias dos Estados Unidos mostraram que esquecer-se da ética pode ser um mau negócio.
Nas universidades e escolas brasileiras, nota-se uma modificação gradativa nos currículos com a inclusão e ênfase ao estudo da ética. Hoje fundações também estão desenvolvendo estudos em ética organizacional.
A Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES), desde a sua fundação em 1986, atua em quatro grandes vertentes que visam a mobilizar a sociedade civil brasileira na busca do Bem Comum: o Balanço Social, a Ética na Atividade Empresarial, o Diálogo Social e a Formação de Novas Alianças.
Para a vertente que busca o Bem Comum pautado na Ética na Atividade Empresarial, é indiscutível que as boas decisões empresariais resultem de decisões éticas.
Uma empresa é considerada ética se cumprir com todos os compromissos éticos que tiver se adotar uma postura ética como estratégia de negócios, ou seja, agir de forma honesta com todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento com ela. Estão envolvidos