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A maior parte das fronteiras brasileiras foi criada no período Imperial e na “era Rio Branco”. A minoria emergiu do período colonial. A “era Rio Branco” constitui uma período marcado pela figura do Barão do Rio Branco, responsável pela política externa durante o início do período republicano brasileiro. A sua obra de fronteiras definiu grande parte das delimitações do território brasileiro. Defendeu o Brasil nos Arbitramentos internacionais, que era um modo de resolver os conflitos fronteiriços, por meio da escolha de um Terceiro Estado, neutro, que resolvia o problema.
O seu principal feito foi a “questão do Acre”. Na época o Acre pertencia a Bolívia. Mas com a “corrida da borracha” inúmeros seringueiros brasileiros foram para o local. Chegaram até mesmo a conseguir uma efêmera independência. Para contra-atacar, a Bolívia assinou um acordo com um cartel de empresas norte-americanas, dando a elas o direito de exploração do Acre. Os seringueiros se revoltaram. O exército boliviano foi posto de prontidão. É nesse período que entra a figura do barão do Rio Branco, onde por meio de negociações diplomáticas, conseguiu tomar o Acre para o Brasil, através do tratado de Petrópolis. Em troca, o Brasil pagaria certa quantia e construiria a ferrovia madeira-mamoré, que escoaria a exportação boliviana para as partes navegáveis dos rios amazônicos.
Principais idéias foram:
- Fixar em definitivo as fronteiras do Brasil;
- Impedir que potências estrangeiras ocupassem a Amazônia;
- Evitar entrar em guerra com os vizinhos, em especial a Argentina;
- Manter a proeminência do Brasil na América do Sul;
A Era do Rio Branco
- Trabalho de