Trabalhos de faculdade
Diversidade na sala de aula usada como uma boa ferramenta de aprendizagem.
A criança com Sindrome de Down sofre o peconeito na sala de aula, apesar da defiência ele tem o direito de receber educação como qualquer outro.
Homofobia na escola
Escola no Ceará é acusada de utilizar conteúdo homofóbico Juliana Dal Piva, em O Globo
RIO – O material de uma aula de física do terceiro ano do ensino médio virou caso de Justiça no Ceará. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais denunciou nesta terça-feira (5) ao Ministério Público do Ceará e ao Ministério da Educação que o material utilizado pela escola da Organização Educacional Farias de Brito, em Fortaleza, teria conteúdo homofóbico.
A denúncia é motivada por uma apostila produzida pela própria escola e utilizada para explicar o princípio da atração e repulsão de cargas elétricas. Na ilustração, a imagem de dois meninos próximos é afastada por duas setas com indicação de “repulsão”. Na mesma página, há uma referência semelhante para duas meninas.
O secretário de educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis, Toni Reis, explicou que a questão foi levada à associação por um aluno da escola que diz ter sido motivo de chacota durante aula com a apostila e, por este motivo ele não foi identificado.
— Os desenhos são muito nítidos ao mostrar a homofobia. O menino tem só 16 anos e pensa até em desistir de estudar — contou Reis, ao dizer que quer uma investigação sobre o caso.
De acordo com o diretor-superintendente da Organização Educacional Farias Brito, Tales de Sá Cavalcante, a escola ainda não recebeu uma denúncia formal sobre o caso e abrirá uma investigação sobre assunto. Até lá, a apostila continua em sala de aula.
— Não é justo que se impute a duas crianças um desejo homossexual que não existe nessa idade. Nós temos funcionários homossexuais, professores homossexuais, alunos homossexuais — afirmou Cavalcante.