Trabalhos auxilio
O capitalismo gera crises desde 1929 com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, que até 1932 deixou um terço dos trabalhadores americanos desempregados e alcançou o mercado brasileiro com a queda brusca do preço do café, que era então o principal produto de exportação do Brasil. Em seguida, outras crises se manifestaram em 1973 e 1979, com o choque do petróleo, que influenciou negativamente nas taxas de desenvolvimento nacional e no crescimento da dívida externa. A moratória mexicana em 1982 afetou vários países, inclusive o Brasil, fazendo com que tivessem que recorrer e se endividar junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI)¹. Uma nova crise mundial recentemente vista, mostrou ao mundo mais um efeito dominó dentro dos países globalizados, trazendo mais desempregos e chamando atenção dos líderes e ainda mais dos empresários interessados.
As crises fazem parte do movimento dialético do desenvolvimento do capitalismo. Karl Marx², ao longo de sua obra O Capital, tratou do tema em seus vários aspectos, explorando as particularidades do processo global de produção e delimitando as marcas desse fenômeno.
Na lei geral da acumulação capitalista Marx analisa os elementos contraditórios que constituem seu fundamento ― aumento ilimitado da produção e diminuição proporcional da demanda. A valorização do capital em detrimento das necessidades humanas que geraram a miséria, a pobreza e o desemprego.
¹ O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira.(Wikipédia)
² Karl Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista. (Wikipédia)
A CRISE MUNDIAL E SEUS REFLEXOS
Em 2001 a queda do índice Dow Jones, em Wall Street, houve uma