Trabalho
Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá
As razões que fundamentam os conhecimentos contábeis como matérias científicas são apoiadas nas convenções da “Lógica da Ciência”. Este trabalho visa a apresentar os argumentos fundamentais, tal como se acha exposto em minha obra “Fundamentos da Contabilidade Geral” edição JURUÁ.
O aparecimento da ciência contábil
Todos os ramos do saber humano iniciaram-se em bases empíricas, de simples observações e suposições sobre realidades, até que pudessem pela maturidade dos raciocínios alcançarem o nível superior em que se encontram.
A Contabilidade não fugiu a essa norma e iniciou-se dá muitos milênios partindo do simples registro de fatos, com o objetivo de guardar memória sobre o acontecido com as utilidades.
Somente alcanço o estágio científico científica quando também a maioria das disciplinas fez a sua passagem de uma milenar história empírica, para uma fase racional superior, ou seja, a partir do século XVIII.
O amadurecimento intelectual do conhecimento contábil levou-o a uma consideração mais profunda, essencial, racional, e, então, surgiu a «ciência da Contabilidade», amadurecida na obra de J.P. Coffy, em 1836 , muito valorizada, a seguir, pela de Francesco Villa, em 1840.
Entendeu-se que o registro contábil era apenas a expressão da observação de fatos da riqueza, mas, não o próprio fato.
Conscientizou-se de que não basta escriturar, mas, é preciso saber o que fazer com as informações obtidas, ou seja, necessário é entender o que significa o que aconteceu com a riqueza patrimonial e que se evidencia nas demonstrações.
De relativa utilidade, é qualquer registro e a demonstração do mesmo, como informação, se não se compreende o que significa e nem se poder tirar conclusões sobre o comportamento do fenômeno registrado.
O que significa, como comportamento da riqueza aziendal, o que pode representar, o evidenciado pelo informe da escrita contábil, esse, sim, é o objetivo