Trabalho
As pilhas de mercúrio são compostas do ânodo de zinco, do cátodo de óxido de mercúrio II e da solução eletrolítica de hidróxido de potássio.
Estamos rodeados de equipamentos que, para funcionarem, precisam de pilhas ou baterias. No entanto, vários desses aparelhos portáteis estão ficando cada vez menores e com isso surge a grande necessidade de pilhas em miniatura.
Um exemplo desse tipo de pilha é a de mercúrio ou também denominada de pilha de mercúrio-zinco.
Toda pilha é formada por dois eletrodos, o ânodo (polo negativo) e o cátodo (polo positivo), e por um eletrólito. No caso da pilha de mercúrio, o ânodo é formado por uma cápsula de zinco metálico (Zn(s)) e o cátodo por óxido de mercúrio II (HgO(s)). Tanto o Zn como o HgO são transformados em pó e compactados para que a pilha fique o menor possível. O eletrólito é feito de uma solução de hidróxido de potássio saturada (KOH(aq)).
O Zn se oxida, doando seus elétrons para o HgO, conforme mostrado nas semirreações e na reação global dessa pilha a seguir:
Semirreação do Ânodo: Zn(s) + 2 OH1-(aq) → ZnO(s) + 2 H2O(l) + 2e-
Semirreação do Cátodo: HgO(s) + H2O(l) + 2e- → Hg(l) + 2 OH1-(aq)
Reação Global: HgO(s) + Zn(s) → ZnO(s) + Hg(l)
Partes que compõem a pilha de mercúrio
As pilhas de mercúrio são utilizadas em relógios digitais, relógios de pulso, máquinas fotográficas, calculadoras, agendas eletrônicas, aparelhos auditivos e outros aparelhos elétricos portáteis que exigem um trabalho eficiente e durabilidade, já que essas pilhas possuem voltagem de 1,35 V.
As pilhas de mercúrio são bem pequenas
Infelizmente, o descarte incorreto dessas pilhas pode gerar sérios riscos para o meio ambiente, pois ela contém mercúrio, que é um metal pesado. O mercúrio pode contaminar o solo, águas subterrâneas, águas de lagos e de rios, e chegar até os animais e ao homem. Ele é tóxico mesmo em pequenas quantidades. Entre os problemas de saúde que o mercúrio pode causar estão: