Trabalho
Trecho do texto:
A DPZ não era a gigante que é atualmente, mas já demonstrava a aura que a faria brilhar no meio publicitário. Era considerada a agência que fazia as propagandas mais modernas do país. Olivetto, então, chegou lá e logo ficou à vontade. Ou seja, tinha trabalho de sobra para poder exibir todo seu talento. “Passei a trabalhar em quantidades verdadeiramente industriais, e gostei muito”, recorda ele. “A forma de trabalhar da DPZ me ajudou a ser o que sou hoje.” E mais. Ali ele começou a fazer um projeto de vida profissional mais sólido. O mercado estava efervescente e muitos publicitários entravam num emprego e logo saíam porque recebiam uma proposta de salário maior. Olivetto decidiu resistir as tentações numéricas para cumprir uma trajetória dentro da DPZ. Resultado: de aumento em aumento na própria DPZ, passou a ser o publicitário mais bem pago do país. Ficou lá quatorze anos, só saindo para tocar o que, diante de tantas realizações e de tanto prestigio, mais hora, menos hora iria ter que tocar mesmo – a sua própria agência.
Trecho do texto:
A W nasceu com um projeto bem definido. Não trabalhar com campanhas políticas é uma das suas regras mais sagradas. “Poderíamos ter ganhado mais dinheiro se trabalhássemos com políticos, mas certamente não teríamos feito a W como ela é hoje”, afirma Olivetto. “E da W como ela é hoje a gente não abre mão,” Outra regra sagrada é a de alcançar todo o espectro do público. “Adoramos ver nossos slogans repetidos nas ruas. Nossa propaganda é pop”, entusiasma-se. “O reconhecimento do público é nosso grande patrimônio.” Ele tem certeza de que numa pesquisa para escolher as quinze propagandas mais conhecidas a W estaria por trás da grande maioria delas: “Pelo menos dez campanhas seriam nossas”. Além daquelas da Bombril e do sutiã, a lista da W inclui, entre outras, a dos garotinhos do DDD, a do cão salsinha da Cofap e a do casal do Unibanco.
1. EXIGÊNCIA DE