Trabalho
CAPÍTULO II MÉTODO DAS FORÇAS (FLEXIBILIDADE OU COMPATIBILIDADE)
1 - GRAU DE ESTATICIDADE OU GRAU DE HIPERESTATICIDADE ( gh) 1a)Hiperestaticidade Externa - ge Sejam as estruturas abaixo, a primeira possui 4 (quatro) reações de apoio a determinar e, para tal, dispomos das 3 (três) equações universais da Estática no plano ( Fx=0 , Fy=0 , Mz=0 ). A segunda possui 5 (cinco) reações de apoio a determinar e 4 (quatro) equações para tanto, isto é, as três equações fundamentais da Estática no plano ( Fx=0 , Fy=0 , Mz=0 ) e de mais uma (momento fletor nulo em B). Observa-se, desta forma, deficiência de uma equação para resolver o problema de cálculo das reações vinculares nos dois casos analisados. Esta deficiência é chamada de Grau de Hiperestaticidade Externo da Estrutura. Assim, pode-se definir Grau de Hiperestaticidade Externo da Estrutura como sendo o número de equações suplementares necessárias para o cálculo das reações de apoio da estrutura
S1
N M
Q
Q N M
Q N M
Q N M
1c) Hiperestaticidade total - gh Sabemos que para resolver uma estrutura necessitamos conhecer as reações vinculares e as solicitações internas. Desta forma, define-se Grau de Hiperstaticidade Total da Estrutura como sendo a soma de seus graus hiperstáticos externo e interno. gh=ge+gi 2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUANTO À ESTATICIDADE Quanto à estaticidade as estruturas são classificadas em:
1b) Hiperestaticidade Interna - gi Vejamos o exemplo abaixo: EXEMPLOS:
HIPOSTÁTICAS ISOSTÁTICAS HIPERESTÁTICAS
se se se
gh < 0 gh = 0 gh > 0
Classifique quanto à estaticidade e determine o grau de hiperestaticidade total. Para calcularmos as solicitações internas, temos que romper a estrutura em uma seção “ S ", porém observa-se que qualquer seção que cortarmos a estrutura ficaremos com 6 (seis) incógnitas e possuímos somente 3(três) equações ( Fx=0 , Fy=0 , Mz=0 ) para tal. Assim pode-se definir Grau de Hiperestaticidade Interno da Estrutura como sendo o número de