Trabalho
Silva, abastado agricultor na Serra da Aratanha. Mãe: D. Maria do Carmo Teófilo e Silva.
Após um mês nascido, volta com seus pais para o sítio BoaVista, na Serra da Aratanha, domicílio materno. 1846 Fez estudos primários numa escola de Pacatuba. 1854 Fez exames de humanidades no Liceu do Ceará. 1855 Viaja para o Rio de Janeiro, onde permaneceu um ano. Relações com Paula Brito, dono de uma Tipografia onde se reuniam os escritores da época e mantinha a Revista
Marmota Fluminense, onde Juvenal publicou muitos dos seus versos. Conhece Machado de
Assis, Quintino Bocaiúva, Joaquim Manuel de Macedo e outros. 1856 Publica no Rio de Janeiro seu primeiro livro, "Prelúdios Poéticos", que para alguns autores, como Antônio Sales, Mário Linhares e outros, marca o início da literatura cearense. 1859 Chega ao Ceará a Comissão Científica, da qual fazia parte Gonçalves Dias, que se tornou amigo de Juvenal. Leu as suas poesias e aconselhouo a entregarse inteiramente à
Poesia Popular, para qual reconhecia nele grande talento. Neste mesmo ano, 1859, Juvenal tomou assento como Deputado suplente e apresentou o projeto da criação de uma Escola
Prática Normal de Agricultura. 1860, 1861, 1862 Colabora assiduamente nos jornais "A Constituição" e no "Pedro II". 1860 Publica "A Machadada", poema fantástico em represália à prisão que sofreu como
Alferes da Guarda Nacional, por ordem do comandante João Antônio Machado. 1861 Publica "Porangaba", longo poema em versos. Foi levada à cena em Fortaleza pela primeira vez a comédia "Quem com Ferro Fere, com Ferro será Ferido". 1865 Publica seu principal livro, "Lendas e Canções Populares". 1871 Publicação de "Cenas Popularees", 1a. edição, e de "Canções da Escola", adotadas pelo Conselho de