Trabalho

1. A FALA E A CRIANÇA A criança aprende a falar porque possui faculdades de linguagem e capacidade de pensar, e a fala depende da racionalidade humana que é dada pela capacidade de interação com outras pessoas e com a natureza. As crianças entendem mais do que falam, porém com o passar do tempo ocorre um equilíbrio entre o que se fala e o que se entende. As vezes a fala é tardia porque as pessoas têm vergonha de se expressar e não porque não entendem o que os outros falam. Com a inserção da criança na escola, o ambiente de linguagem natural dela passa a ser utilizada em um contexto artificial e passa a ser avaliada a todo instante. É neste momento que a criança passa a duvidar das habilidades linguísticas que já adquiriu. As diversas formas de linguagem não significa que a fala está errada, apenas mostra que existem diversas maneiras de se falar a mesma coisa e a sua adaptação a este novo modelo não acontece do dia para a noite. O professor precisa saber porque a criança fala de determinado modo e respeitar a forma com que a criança se expressa, mostrando que cada um fala de uma maneira diferente. Já o professor deve utilizar do dialeto padrão. Essa diferença entre dialetos reflete sobre a escrita e é papel do professor incentivar a criança a procurar a escrita ortográfica.

2. A ESCRITA E A CRIANÇA Ser alfabetizado é saber ler por iniciativa própria, porém a grande ansiedade por parte dos pais, da escola e até dos governos. O aluno que sabe ler, sabe escrever. Todavia, o inverso não é verdadeiro. O professor precisa saber ensinar a ler para que a aprendizagem seja um sucesso. Não basta decorar o que está escrito, ele precisa decifrar. A decifração é um processo muito importante para a alfabetização. Quando o aluno descobre o que está escrito, ele automaticamente faz a ligação da palavra com o objeto real que ele conhece. Decifrar não é entender, porém sem decifrar não se pode entender a escrita. Para aprender a ler, a criança precisa ser incentivada a