trabalho
A evolução da agricultura
A produção agrícola, nos últimos 50 anos, foi em média superior ao crescimento da população mundial. O primeiro fato que podemos destacar e que marcou a evolução da agricultura mundial e brasileira, teve início nas décadas de 60 e 70. A chamada “Revolução Verde” foi iniciada nos EUA e disseminada nos países menos desenvolvidos, referindo à invenção e disseminação de novas práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola. Pesquisadores criaram novas variedades de milho, soja e trigo de alta produtividade e de ampla adaptação a diferentes regiões climáticas, tornando a agricultura altamente competitiva. Isto proporcionou a países subdesenvolvidos, como México, Índia, Brasil, entre outros, aumentar de forma vertiginosa sua produção, sendo um dos objetivos produzir mais com menos terra e menos mão-de-obra, introduzindo novas técnicas mais apropriadas de cultivo, mecanização, uso de fertilizantes, defensivos agrícolas e a utilização de sementes de alto rendimento. O impacto social da revolução verde, foi muito expressiva, principalmente nos países mais pobres, o que contribuiu para que o americano “Norman Ernest Borlaug”, considerado o pai do movimento, ganhasse o Prêmio Nobel da Paz em 1970.
No Brasil, em março de 2005, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei da Biossegurança, regulamentando o uso, produção e comercialização de sementes transgênicas. De acordo com levantamentos do IBGE, estima-se que em 2013, o Brasil tenha uma área recorde dedicada à atividade agrícola no país, cerca de 67,7 milhões de hectares, ficando atrás apenas dos EUA, com uma área de 70 milhões de hectares, e uma média de 90% de adoção de cultivares transgênicas. Segundo dados da Consultoria Céleres e do IBGE, os transgênicos responderão por 54,8% de toda a área cultivada, ou seja, 37,1 milhões de hectares na safra 2012/2013, um incremento de 21% comparado a safra anterior. Dentro desse cenário, a soja é a