trabalho
Parte importante da política mercantilista da Europa, o sistema colonial entrou em crise por conta de uma contradição: para explorar a colônia, a metrópole precisava desenvolvê-la; quanto mais a colônia se desenvolvia, mais se aproximava da independência.
Crise do Sistema Colonial
As metrópoles europeias
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, integra o conjunto das chamadas “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do antigo regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. O capitalismo seria um produto da revolução industrial e não sua causa.
A crise do sistema colonial foi marcada no Brasil por contestações diversas que comprovam as aspirações de liberdade do povo brasileiro. Entre as revoltas podemos destacar as Conjurações Mineira e Baiana, estas sofrendo influências diretas dos movimentos revolucionários ocorridos na Europa, juntamente com a Independência das 13 Colônias (EUA).
Nos séculos XVI e XVII, o regime político dominante na Europa era o absolutismo ou Estado absolutista, governo exercido por monarcas que tinham poderes ilimitados.
Com suas práticas mercantilistas fundamentadas no protecionismo e no monopólio, o Estado absolutista forneceu ao capital comercial os mercados de que este necessitava para sua consolidação social e econômica e a ascensão da burguesia.
O fortalecimento da burguesia, no entanto, significou um conflito cada vez maior com as práticas intervencionistas que caracterizavam o absolutismo, pois estas limitavam a livre-concorrência e impediam o pleno desenvolvimento do capitalismo.
No século XVIII, a situação finalmente chegou a um impasse. Até esse período, as pessoas tinham poder se tivessem títulos de nobreza, e não apenas dinheiro. Esse passou